A FAIXA PRETA É UMA GRANDE RESPONSABILIDADE, PODERIA SE ESPERAR UM POUCO MAIS PARA QUE O GAROTO TENHA UMA BOA DEFINIÇÃO DO QUE É SER FAIXA PRETA.
MAS NOS RESTA DAR FORÇA E APOIAR SEMPRE OS TAEKWONDISTAS QUE QUEREM EVOLUIR.
Thallyson treina com o pai Erilson desde os dois anos e sete meses de idade
Foto: Mariana Dantas
Ele ainda não tinha aprendido a falar quando começou a frequentar a academia de taekwondo. O garoto se divertia com os seus carrinhos de brinquedo enquanto seu pai ensinava a arte marcial para os seus alunos. Mas era só começar os exercícios de chutes que o menino soltava os carrinhos e "se infiltrava" entre os atletas. Quando completou dois anos e sete meses, o pai resolveu ceder ao desejo do filho, que ganhou o seu primeiro quimono e começou a participar das aulas. Hoje, aos seis anos de idade, Thallyson Rayran Lira Duarte poderá se tornar o faixa preta em taekwondo mais novo do Brasil.
"O exame promovido pela Liga Nacional de Taekwondo será realizado em dezembro, quando Thallyson já terá 7 anos de idade. Mesmo assim, se aprovado, ele ainda será o faixa preta mais novo do País. Só temos registro desse feito aqui no Brasil nos anos de 94 e 2002. De lá para cá, nenhuma outra criança conquistou a faixa preta aos sete anos de idade", explica o pai de Thallyson e professor de Taekwondo, Erilson Duarte Barbosa.
Os exames para mudança de faixa são realizados pela Liga Nacional a cada seis meses. No total, o pequeno Thallyson já avançou nove faixas (branca, amarela, laranja, verde, cinza, azul, roxa, vermelha e vermelha ponta preta) e agora está perto de receber a graduação preta. Para isso, o garoto não perde um treino.
As aulas de taekwondo acontecem na sede da Associação dos Moradores de Caixa D´Água, em Olinda. O projeto, criado há 15 anos por Erilson juntamente com o seu cunhado e também professor Levy Texeira, atende a crianças e moradores da comunidade e bairros vizinhos como Jardim Brasil, Linha do Tiro, Mirueira e Santa Casa. Os cerca de 80 alunos, sendo 40 deles crianças, treinam todas as terças e quintas-feiras, das 19h30 às 21h. A idade dos atletas varia de 2 a 55 anos e as aulas são gratuitas.
O pequeno atleta treina bastante para atingir seu objetivo
" O projeto busca dar oportunidade para quem deseja praticar o esporte, além de ser uma ferramenta de inclusão social. Todos os jovens que participam do projeto estão na escola e precisam apresentar boas notas, obedecer aos pais e respeitar os mais velhos", afirma o professor Erilson, que é faixa preta do 2º grau há 17 anos.
Thallyson Rayran provou que aprendeu as lições repassadas pelo pai. "Não contei a ninguém da minha escola que pratico taekwondo. Um dia desses um menino da minha sala me bateu sem motivo. Não reagi porque sabia que poderia machucá-lo e além disso perderia a razão", contou o garoto, que sonha em ser um lutador profissional.
PATROCÍNIO - Os alunos da academia já participaram de várias competições estaduais. Porém, é necessário patrocínio para que os atletas saiam do Estado e lutem em eventos nacionais, inclusive o pequeno Thallyson. Os interessados em ajudar ou conhecer um pouco mais sobre o projeto podem entrar em contato com professor Erilson pelo telefone: (81) 8779.3786.
"O exame promovido pela Liga Nacional de Taekwondo será realizado em dezembro, quando Thallyson já terá 7 anos de idade. Mesmo assim, se aprovado, ele ainda será o faixa preta mais novo do País. Só temos registro desse feito aqui no Brasil nos anos de 94 e 2002. De lá para cá, nenhuma outra criança conquistou a faixa preta aos sete anos de idade", explica o pai de Thallyson e professor de Taekwondo, Erilson Duarte Barbosa.
Os exames para mudança de faixa são realizados pela Liga Nacional a cada seis meses. No total, o pequeno Thallyson já avançou nove faixas (branca, amarela, laranja, verde, cinza, azul, roxa, vermelha e vermelha ponta preta) e agora está perto de receber a graduação preta. Para isso, o garoto não perde um treino.
As aulas de taekwondo acontecem na sede da Associação dos Moradores de Caixa D´Água, em Olinda. O projeto, criado há 15 anos por Erilson juntamente com o seu cunhado e também professor Levy Texeira, atende a crianças e moradores da comunidade e bairros vizinhos como Jardim Brasil, Linha do Tiro, Mirueira e Santa Casa. Os cerca de 80 alunos, sendo 40 deles crianças, treinam todas as terças e quintas-feiras, das 19h30 às 21h. A idade dos atletas varia de 2 a 55 anos e as aulas são gratuitas.
O pequeno atleta treina bastante para atingir seu objetivo
" O projeto busca dar oportunidade para quem deseja praticar o esporte, além de ser uma ferramenta de inclusão social. Todos os jovens que participam do projeto estão na escola e precisam apresentar boas notas, obedecer aos pais e respeitar os mais velhos", afirma o professor Erilson, que é faixa preta do 2º grau há 17 anos.
Thallyson Rayran provou que aprendeu as lições repassadas pelo pai. "Não contei a ninguém da minha escola que pratico taekwondo. Um dia desses um menino da minha sala me bateu sem motivo. Não reagi porque sabia que poderia machucá-lo e além disso perderia a razão", contou o garoto, que sonha em ser um lutador profissional.
PATROCÍNIO - Os alunos da academia já participaram de várias competições estaduais. Porém, é necessário patrocínio para que os atletas saiam do Estado e lutem em eventos nacionais, inclusive o pequeno Thallyson. Os interessados em ajudar ou conhecer um pouco mais sobre o projeto podem entrar em contato com professor Erilson pelo telefone: (81) 8779.3786.
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