Bom dia turma do giro.
Tokyo 2020 foi uma prova que a superação marcou a todos neste momento que passamos com a pandemia.
O time Paralímpico foi formado por:
Nathan Cesar Torquato
Débora Menezes
Silvana Fernandes
Técnicos e médicos.
Allan Nascimento, Rodrigo Ferla e Elise.
O início do Taekwondo Paralímpico do Brasil.
O professor Allan Nascimento mais ou menos em 2012 levantou essa bandeira e fundou a entidade de Paratkd que mais tarde viria a ser fundida pela CBTKD.
Com o passar do tempo o Allan foi agregando experiência na área e buscando atletas para forma o que viria a ser esse time que foi as Paraolímpiadas.
O primeiro local especializado é o CPB em São Paulo.
O time formado pelo Allan e o corpo técnico trouxe grandes resultados em diversos eventos internacionais.
As Paraolímpiadas de Tokyo 2020.
A incerteza se consolidou devido a Covid19 e todo o mundo parou em 2020, com a vacina e a volta gradativa os esportes voltaram e as Olimpiadas também.
Os resultados.
Nathan se classificou à final ao vencer o italiano Antonino Bossolo, ele ficou esperando a classificação do russo Daniil Sodorov para ser seu adversário. Sorodov atropelava o egípcio Elzayat, vencendo por 24 a 8, quando acertou um chute no rosto do rival. O golpe é proibido no taekwondo paralímpico e o russo foi eliminado, com o atleta africano se classificando para a final, sem, contudo, poder lutar.
Com o ouro de Nathan, o Brasil chegou à sua 19ª medalha de ouro nas Paralimpíadas de Tóquio. Como hoje é o primeiro dia de disputas na estreia do parataekwondo no programa dos Jogos Paralímpicos, essa também é a primeira medalha do Brasil nesse esporte.
Silvana Fernandes venceu Gamze Gurdal, da Turquia, por 26 a 9 e conquistou a medalha de bronze na disputa até 58 quilos da categoria.
A luta que deu o bronze para a brasileira foi, de certa forma, tranquila para Silvana. No primeiro round, ela acabou com dois pontos de vantagem. A diferença aumentou no segundo e se concretizou no último round.
Débora chegou a Tóquio com o status de campeã mundial dos pesados (+55kg), título conquistado em 2019, e segunda no ranking mundial. Com as credenciais, estreou já nas quartas de final e mostrou o porquê de ter figurado durante grande parte do ciclo entre as cinco melhores do ranking internacional.
Diante da mexicana Daniela Mariscal, Débora foi dominante e venceu por 24 x 12. Na sequência, já na semifinal, a brasileira teve pela frente a ucraniana Yuliya Lypetska, medalhista de bronze no Mundial de 2019 e vice-campeã europeia. Débora não tomou conhecimento das credenciais da adversária e venceu por 55 x 10.
Na disputa pelo ouro, Débora encarou uma antiga conhecida. Guljonoy Naimova, do Uzbequistão, foi exatamente a rival de Débora na final do Mundial de 2019. Lá, a brasileira levou a melhor. Dessa vez, contudo, a jovem de 20 anos conseguiu ser mais eficiente nos golpes e ganhou dois dos três rounds da luta decisiva. No fim, 8 x 4 para Naimova e prata para Débora.