domingo, 23 de outubro de 2011

Mesmo com títulos internacionais, atletas não conseguem investimentos

Direto da EPTV

Time precisa de patrocíncio para comprar equipamentos utilizados em competições mundiais




























A equipe de Taekwondo de Piracicaba é destaque no cenário nacional e internacional. Atletas como Débora Nunes, que foi campeã mundial dos Jogos Militares derrotando a chinesa bicampeã mundial, o medalha de prata na Universíade na China, Guilherme Felix, o vice-campeão Panamericano, vice brasileiro e classificado para a seletiva da seleção brasileira, Rodrigo Fortis, entre outros, mostram a força da modalidade na cidade. Isso sem contar títulos como Jogos Regionais e Abertos, que já são recorrentes para os 14 atletas da equipe piracicabana.


Apesar do currículo invejável da equipe, as batalhas dentro dos tatames não são os únicos desafios desses lutadores. A falta de patrocínio é uma barreira muito mais difícil de ser transpassada e dificulta ainda mais na hora de enfrentar as potências mundiais do esporte.
Desde 2008, a Confederação Internacional de Taekwondo utiliza nas competições um colete eletrônico para marcar os pontos de forma exata, sem a interpretação dos juízes. Cada golpe que o atleta sofre já é computado simultaneamente no placar. Essa realidade, entretanto, ainda não chegou ao Brasil. Por aqui existe apenas um colete, utilizado pelas Forças Armadas do Rio de Janeiro.
"É complicado para treinar sem este aparelho, porque quando chegamos aos torneios, os nossos atletas não estão adaptados, enquanto os adversários de outros países já estão familiarizados", explica o treinador da equipe de Piracicaba, Frederico Mitooka.


O técnico não fala sem conhecimento de causa. Além de treinar os piracicabanos, ele também está à frente da seleção brasileira universitária. Para Mitooka é imprescindível usar todas as tecnologias para que o lutador não seja pego de surpresa quando vai representar o país lá fora. Mas, para isso, é preciso investimento.
“Eu precisaria de 14 coletes para minha equipe. Ele vem com um kit completo de capacete, tornozeleira, luva, para poder funcionar adequadamente (ver em foto acima). Só nisso precisaria de R$ 20 mil e não encontramos empresas que possam nos ajudar”, conta o treinador.


A colaboração da prefeitura ajuda a manter todas as contas em dia, mas sem extravagâncias. Ele já tentou até pela Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, onde o investimento da empresa interessada é abatido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), mas mesmo assim não encontra investidores. “Ninguém quer investir no esporte, mesmo meus atletas sendo de alto nível e tendo bastante chances de disputar uma Olimpíada, o que consigo são parcerias, como as bolsas de estudos que eles têm”


Intercâmbio
Outra verba que é importante para que os atletas conquistem experiência é vivenciar a modalidade em países fortes no cenário do taekwondo mundial. “Conheço vários técnico de países fortes no esporte com quem poderíamos fazer um intercâmbio, para onde eu mandaria atletas e de onde também receberíamos as pessoas, mas isso fica caro, com passagens, hospedagem e tudo mais”, explica Mitooka.
"Além de trocar experiência, lutar em mais competições internacionais faz com que os nossos lutadores conheçam os adversários mais fortes e possam se preparar para enfrentá-los 'mano a mano'. O que acontece muito é que quando chegamos nos torneios que participamos, todos se conhecem, somente nós não sabemos quem são nossos oponentes”, avalia.
















Próximo Desafio


Mas, enquanto o patrocínio não aparece, os treinamentos seguem da forma possível. As competições não param e as atletas precisam estar preparadas, pois o sonho de representar o Brasil nas Olimpíadas do Rio de Janeiro continua vivo.


“Preciso motivar meus atletas. Treino 11 vezes por semana, duas horas e meia cada um. Eles precisam estar preparados de qualquer forma para os desafios”, afirma o técnico.


O próximo confronto acontece em novembro nos Jogos Abertos. Para Mitooka, a equipe vai em busca do título. “Esperamos voltar desta competição com mais um troféu de campeão. Estou preparando todos para dar o melhor de cada um. Estamos muito confiantes”, finaliza.


Ponto de vista 



Não o conheço pessoalmente mas já trobei nos abertos algumas vezes mesmo sem conhce-lo ms Fredericco tem todo o meu respeito e admiração,sendo que ele é prova viva que qualquer ser jovem com um pouco de oportunidade pode mudar o mundo, como atleta o jovem mestre destruia em sua categoria com uma baita facilidade eu vi duas vezes em Botucatu em 2005 e em 2007 em Praia Grande ele tem muita experiencia tá ai um time que tem muito a nos engrandecer com ensinamentos de tecnicas de combate e administração esportiva.



Vou um pouco mais alem para a equipe da BBTT tentem fazer como todos os guerreiros do taekwondo brasileiros quando querem ir a algum lugar peça sem vergonha via facebook, twitter,msn orkut na rua em fim R$ 20,000.00 indo as ruas fazendo pedagio não é impossivel, fica ai a dica
 

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