segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Kadhafi uma lição que entra para historia

Eu li recentemente uma materia intitulada:
Gbagbo, Kadhafi e o Taekwondo do mestre Jair Queiroz lá do Paraná segue ai a mesma e as considerações na sequencia :

O leitor pode estar indagando qual a relação dos nomes elencados no título deste artigo com o nosso esporte. Gbagbo nada mais é do que um tirano, pelo menos assim evidenciam seus atos brutais praticados contra o povo da Costa do Marfim. Kadhafi, outro sanguinário que não abre mão do poder, mesmo que isso custe a vida de milhares de seus compatriotas. E o que tem isso com o Taekwondo? Nada, ou talvez, muito, depende do seu olhar. Afinal um tirano não tem necessariamente que pegar em fuzis ou disparar mísseis para que assim seja categorizado. Basta que use o poder que lhe foi atribuído, seja ele legitimamente conquistado, ou como é mais comum nesses casos, tomado no golpe ou através de processos eletivos fraudulentos e conchavos espúrios, para oprimir a sua gente, se locupletar e se eternizar no poder.  É nesse ponto que fazemos uma relação, muito estranha, concordo, entre os tiranos citados acima e a situação do Taekwondo brasileiro.

Nos dias 29 e 30 de abril, estive em visita à CBTKD e na condição de convidado assisti a um seminário organizado pela entidade, evento que foi seguido por uma assembléia geral que tomou decisões importantes para a manutenção da soberania dos seus estatutos e a ordem dos trabalhos. O feito teve a participação dos presidentes das federações da maioria dos estados, num processo limpo, democrático, onde todos tiveram vez e voz. A satisfação estava estampada nos rostos dos que acreditam e que se somaram na promoção das mudanças há muito ansiadas por dirigentes e atletas. Está de parabéns a diretoria que precisou fazer valer a justiça para destronar o poder imperialista de quase trinta anos.

Por outro lado, infelizmente, ainda temos alguns ranços de ditadura, resquícios de poder centralizador, cheiro de mofo que emperra e inviabiliza que o mesmo processo aconteça em algumas federações estaduais. Nesses estados, não precisamos citar quais, a carapuça vai servir a quem deve, dirigentes de clubes e academias vivem sob a égide de instituições caducas, autoritárias e muitas vezes truculentas, que controlam a modalidade com mãos de ferro. Mandatos eternos, terrorismo institucional tais como as ameaças absurdas usando o nome do CREF e que atormentaram a muitos professores até bem recentemente. Outra ameaça típica é a de que “quem não se filiar estará atuando de forma clandestina e poderá ter problemas com a polícia”. Essa postura é uma afronta à Carta Magna brasileira que no artigo 5º garante o livre exercício profissional, além da não obrigatoriedade de vincular-se, filiar-se ou associar-se a qualquer que seja a entidade.

Mas, se por pressão ou por opção o dirigente de academia ou clube entender de filiar-se ou vincular-se, poderá auferir direitos e terá também deveres a cumprir. Dentre os direitos, no caso de vinculados, está o de participar em condições de igualdade das competições organizadas e/ou dirigidas pela federação, ter seus alunos registrados e suas graduações e títulos desportivos reconhecidos, porém não o de voz e voto nas assembléias, o que só é garantido aos filiados. Essa figura de vinculado foi uma conquista das pequenas agremiações que assim puderam inserir-se na pseudo “política desportiva”, já que as exigências para tal são menores e chegam a ser até 50% abaixo da tabela praticada para os filiados. A intenção parece boa, mas como tudo nesse país se volta contra o mais fracos, nesse caso não seria diferente. Essa aparente benesse da lei esconde uma armadilha que provoca um dos mais graves prejuízos aos princípios democráticos, já que tolhe o exercício do voto. Além disso, alijados desse processo, ainda são costumeiramente usados como massa de manobra por dirigentes mal intencionados, como por exemplo, para florear as estatísticas apresentadas para órgãos públicos na captura de verbas. Os tiranos do Taekwondo preferem e incentivam a adesão de vinculados, enquanto de filiados lhes bastam o menor número exigido por lei para lhes garantir a existência. Nesse restrito grupo, é claro, figuram os seus sequazes mais íntimos que lhes garantem a aprovação de atos irregulares e a permanência ad eterna no poder.

O único alento às nossas indignações surgiu na proposta de alguns parlamentares que pretendem limitar o mandato dos cargos eletivos das entidades desportivas. Já não era sem tempo. Tranqueira que se guarda por muito tempo, mofa, apodrece, fede. Renovar é preciso.
Enquanto os tiranos do norte da África seguem aniquilando a vida daqueles que se opõem aos seus regimes autocráticos, por aqui assistimos à chacina dos sonhos de muitas entidades desportivas e atletas com futuro promissor, esmagados pela tirania de pessoas obcecadas pelo poder e que se intitulam desportistas.


Considerações da materia

Vendo os pontos de vista do mestre entendo que se precisa renovar e com urgencia nosso esporte que vive as margens de duvidas que tiram até sonhos olimpicos de crianças por causa de disputas politicas, vou alem pesquisei um pouco sobre ditadores e vi que em sua grande maioria se não foram presos foram mortos a sangue frio como o Kadhafi recentemente é a forma mais triste de um tirano cair escondido dentro de um bueiro sendo morto com sua propria arma.

Quero deixar este exemplo para que possamos aprender com erro que querer tomar o poder para si é a maior burrice que o homem pode querer, para os faixas pretas uma dica não basta te-lá e sim viver para conquista-lá, pois ter é facil domina-lá que são os outros 500, e que em nossa vida mais aprendemos do que ensinamos
  
 

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