segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Em Guadalajara, o Pan foi "de ouro" para o COB

enise Mirás, do R7
Marcus Vinícius Freire, COB 
 
Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB
Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo do COB, analisou a participação brasileira no Pan de Guadalajara neste domingo

No geral do que o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) esperava do desempenho da delegação em Guadalajara 2011, o país sai com “ouro”: fez o melhor Pan fora de casa, com 141 medalhas. A análise teria de ser feita em comparação a Santo Domingo 2003, quando a soma foi de 124. E, além de ter melhorado no total, o resultado foi melhor ainda com relação a vitórias: 48 ouros, com relação aos 29 do Pan na República Dominicana.

E em Guadalajara o país até poderia ter empatado ou passado o Rio de Janeiro em ouros (em 2007 foram 52), caso o futebol masculino e feminino, o basquete masculino e feminino, Fabiana Murer no salto com vara, e mesmo o handebol masculino tivessem aproveitado suas chances.

Mais 23 vagas olímpicas

O COB esperava comparar o desempenho de Guadalajara com Santo Domingo, como afirmou Bernard Rajzman, chefe de delegação, ao R7. Mas, mais que isso, o foco era total nas vagas olímpicas em jogo para Londres 2012.

E, se eram em torno de cem, o Brasil fechou 23 delas, em cinco modalidades – uma no pentatlo moderno (Yane Marques), cinco no CCE (equipe do Concurso Completo de Equitação), 14 no handebol (seleção feminina), uma no triatlo (Reinaldo Colucci) e duas na canoagem (no C2, com Erlon Silva e Ronílson de Oliveira). E ainda pode ter a de César Castro, dos saltos ornamentais, bronze no trampolim de 3 m (o ouro e a prata foram de dois mexicanos já classificados para Londres 2012).

Aqui vale lembrar que o desempenho do Brasil nas Américas, em Jogos Pan-Americanos, não pode servir como medida para Olimpíadas, quando competem atletas do mundo todo - e para onde vão os melhores de todos os esportes.

Mais medalhas que Cuba

Bernard Rajzman explicou que, para o COB não existe a “celeuma” da disputa entre Brasil e Cuba e sim a questão de “melhorar no geral, contra adversários fortes”. Isso, sem contar os Estados Unidos, que só não foram primeiros colocados em Buenos Aires 1951 e em Havana 1991.

Mas nunca antes da ascensão de Cuba no esporte (que teve o Pan de Cali 1971 como marco) o Brasil havia ficado com mais medalhas no geral do que esses adversários - à exceção do Pan "em casa", no Rio de Janeiro 2007, quando fechou 157 contra 135 de Cuba.

Fazendo a comparação do COB, com Santo Domingo, a evolução brasileira também foi boa - levando-se em conta que Cuba não mandou alguns de seus principais atletas.

Em 2003, o Brasil foi quarto colocado no geral, com 124 medalhas. Cuba teve 152 e o Canadá, 128.

Em Guadalajara 2011, o Brasil foi o segundo colocado no geral de medalhas, atrás apenas dos Estados Unidos. Somou 141 a 136 de Cuba.

Terminou como terceiro no quadro geral de medalhas - que, diga-se, não é oficial, assim como não é em Olimpíadas - pelo menor número de ouros: teve 48 contra 58 dos cubanos (Apenas no Rio de Janeiro 2007 o país havia ficado à frente de Cuba no geral - 157 a 135. - e perdido nos ouros, por 52 a 59).


A Rede Record transmitiu os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara com exclusividade para a televisão aberta, ao lado da Record News. O R7 tem transmissões ao vivo das competições e uma cobertura completa dos eventos.

A emissora também mostrará a Olimpíada de Londres 2012 com exclusividade na TV aberta brasileira, e também pela internet. A Record detém ainda os direitos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e de 2019, além da Olimpíada do Rio de Janeiro 2016.

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