quinta-feira, 8 de março de 2012

CBTKD - Brasil beneficia de nova calibragem de protetores eletrônicos

 
Data: 7/3/2012
Com a proximidade das Olimpíadas de Londres, a Federação Mundial de Taekwondo está tentando aperfeiçoar a calibragem das proteções eletrônicas dos atletas, com o objetivo de tornar as lutas e pontuações mais justas. Até Agosto, alguns reajustes serão efetuados na calibragem, pelo que os Campeonatos abertos que se realizarão até essa altura estão sendo utilizados como testes.

Na mais recente mudança, que foi aplicada no U.S. Open – competição em que o Brasil conquistou o terceiro lugar masculino e ganhou cinco medalhas -, a calibragem está um pouco mais alta em algumas categorias, principalmente nas mais leves. Segundo Carmen Pigozzi, que acompanhou a Seleção Nacional no Aberto americano, o responsável do Dartfish na PATU explicou durante o evento que “estas mudanças ainda estão sendo testadas, para que parem os pontos com chutes como Mirotchagui, como acontece muito nas categorias mais baixas femininas, e como aconteceu na final do Mundial na categoria até 58kg.”

A primeira atleta olímpica brasileira de Taekwondo acredita que com esta recente mudança, “as lutas ficam mais justas” e que “para os nossos atletas esta mudança foi muito boa, haja visto os resultados que obtivemos no U.S. Open! Com esta calibragem voltamos a usar os chutes principais como Bandal tchagui e a força volta a ser necessária para fazer pontos no colete. Os atletas mais experientes responderam muito bem, como pudemos ver com os resultados. Os mais novos já haviam se adaptado ao ‘novo Taekwondo’ e poucos pontos no colete foram computados, pois não havia a força e potência necessária. Caso estas mudanças permaneçam teremos que voltar a nos adaptar.”

Este reajuste vem na sequência de muitos outros e Carmen Pigozzi pensa que novos virão até às Olimpíadas. “Após o campeonato mundial do ano passado pudemos ver algumas mudanças. Por exemplo, após a final da categoria -58kg, com a punição de um ponto para os atletas que virarem as costas no final ou em qualquer parte de uma luta. Após a Seletiva Pan-americana, também aconteceram mudanças, visto que atletas conseguiram virar as lutas esbarrando o pé no colete, e com isso conseguiram uma vaga Olímpica. É por isso também que hoje estão verificando a melhor forma de se pontuar no colete eletrônico. Com certeza as mudanças não param por aí e nós precisamos estar sempre evoluindo junto com elas”, explicou.

Assessoria de Imprensa da CBTKD


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