terça-feira, 15 de maio de 2012

GERAL - POLITICA DO TAEKWONDO

Bem

Agora daremos uma abordada no assunto politica do taekwondo meio que de forma superficial e amadora:

Dentro da esfera nacional se começa articular para 2013 quando tem eleições dentro da CBTKD, que se fosse de forma aberta a cada taekwondista preta ou não teriamos um Marcelino como presidente da entidade, cujo o mesmo já foi vice presidente da entidade e pouco fez. Politicamente este candidato é facilmente ofuscado pelos outros candidatos

Na sequencia fala-se de Yeo Jun kim (mão de ferro) de SP e socio proprietario da FETESP e tambem já foi vice e tambem não fez muito além de ter sua possivel canditatura não aceita por uma articulação politica para naturalizados Brasileiros feita em 2011.Sendo que é o comandante supremo da FETESP deste de 2005 e dentro de sua entidade ele enfrentou muitas adversidades mas virou a pagina recentemente e é dententor do evento Brazil Games um dos eventos top do Brasil...acho que isso pode favorece-lo em algum momento 

Outro com possiveis chances de encabeçar a parada seria o ex-cordenador da seleção e 1ºcampeão Panamericano o Fabio Goulart, mas para nossa decepção não o teremos na disputa, pois o mesmo almeja coisas maiores no exterior e não quer perder mais seus cabelos com a turma tupi-guarani.

Tambem temos outros nomes que já passaram pela confederação são o ex-presidente Yong Min Kim ex-apresentador da extinta Manchete e ex-Eterno da CBTKD socio fundador da confederação só saiu pois sua imagem se desgastou muito com a coisa de se barganhar espaço com exames e reconhecimentos aos coleguinhas...digamos foi a mesma coisa que os Portugueses faziam com os indios quando chegaram no Brasil.

Outro Coreano que aparece no pareo é o sr Yeo Jin Kim proprietario da Liga Nacional de Taekwondo, FTP e outras varias outras entidades, ja foi tecnico da CBTKD nos tempos dos dinos, vive querendo unificar as entidades, com o sorriso maroto e simpatico é um dos maiores politicos no pareo.Hoje seu nome soa com uma certa desconfiança junto aos filiados da CBTKD.

Vamos dizer que por fora está vindo o atual presidente particularmente vou chama-lo de faxineiro do taekwondo literalmente o sr C. Fernandes fez a limpa na entidade deste da secretaria ao departamento tecnico muitos sites e blogs especializados o chamam de tirano mas vendo pelo seu ponto de vista ele tirou o taekwondo dos Coreanos naturalizados e devolve-lo aos Brasileiros...mas cometeu alguns erros primarios ao manter o presidente Madureira como tecnico sendo que o mesmo é ainda presidente da federação Paranaense e os resultados do Pan 2011 e do mundial Junior 2012 pegaram muito mal a sua imagem dando origem a varias criticas de todos.Mas tambem temos muitas coisas boas a falar uma delas foi a descentralização dos eventos oficiais e algumas mudanças dentro da seleção A

Esses são os possiveis e pricipais nomes na linha de eleição 2013 dentro da CBTKD, olhando que está acontecendo agora praticamente não mudou nada nos nomes comparando com 2009.

Olhem o ponto de vista do tkdlivre a esse assunto na epoca:

Por mais indiferente que seja o praticante de taekwondo no Brasil, não podemos imaginar que o processo sucessório na entidade máxima do tkd no país passe em branco. Ao contrário do que acontecia no passado, hoje boa parte da massa taekwondista está atenta ao jogo sucessório e também em quem será o novo presidente da CBTKD.

Para o tormento de boa parte dos grão-mestres coreanos que atuam no Brasil, as questões políticas que envolvem o taekwondo saíram do isolamento e dos círculos fechados do poder. E isto ocorre por dois motivos básicos: a força da internet e ônus de gerenciar uma verba significativa de recursos públicos.

Além disso, as instituições que controlam o taekwondo brasileiro estão vivendo um contexto político novo e bem diferente. Hoje, as informações andam com mais velocidade e as opiniões e críticas circulam no mesmo ritmo.

Desta forma, analisar e entender esse processo político e os atores deste jogo não é tarefa fácil, porém necessária. E o objetivo deste artigo é convidar o leitor para a seguinte reflexão: Quem ganha e quem perde neste Jogo Político?

O ponto de partida para nossa reflexão é a lista de nomes apontados como candidatos para a Sucessão na CBTKD. Porém, sem querer perder de vista outros nomes que certamente estão tão interessados nesse processo quanto os próprios candidatos.

Obrigatoriamente o primeiro nome a ser analisado é o de Yong Min Kim. Este velho dirigente não sairia assim tão fácil do poder se as condições não o obrigassem. Se por um lado ele carrega o peso da promessa de dar a vez ao o seu eterno e incômodo vice, por outro ele ´ainda` não conseguiu uma saída triunfal e tampouco projetar um nome de sua preferência para lhe suceder.

Até pareceu que ele voltaria. Chegou-se a ventilar algumas possibilidades ou composições, mas com o risco de ver seu nome impugnado devido a problemas na sua gestão. Logo, qualquer composição em torno do seu nome seria algo arriscado.

É possível que ele esteja deixando o poder pela porta dos fundos e logo mais ver seu nome no ostracismo, talvez em menos tempo do que se imagina. Porém, não podemos subestimá-lo, pois é o mais experiente entre todos os atores do jogo. Ele é o que melhor sabe fazer política e não foi por acaso que garantiu seu lugar no poder por todos estes anos. Contudo, se ele sair mesmo da Confederação nessas circunstâncias, isso poderá ser considerada uma derrota.

Outro personagem é Marcelino Soares. Ele foi muito badalado nos tempos quando era vice-técnico. Porém, afastou-se da Confederação e não conseguiu consolidar seu nome de forma incontestável à sucessão de Yong Min Kim.

Marcelino Soares não pode ser analisado isoladamente, pois junto com seus parceiros Fábio Goulart e Fernando Madureira, imaginaram uma candidatura mais fácil de ser viabilizada, mas devem ter percebido que na política as coisas são muito dinâmicas e mais complicadas do que imaginam e que nada é linear e tampouco previsível.

Na realidade, esta candidatura pode ter perdido um pouco de fôlego, pois em dado momento transmitiram certa insegurança sobre se iriam levar o projeto até o fim, ou se esperariam por uma composição mais segura para uma vitória.

É possível que ainda pensem em uma composição com Yong Min Kim, pois há mais do que idealismo em jogo, há cargos e ambições neste processo, principalmente quando se trata do comando da EOP, a menina de ouro para este grupo.

Todavia, se tivessem disposição ou coragem para garantir uma candidatura sem a presença de Yong M. Kim, sairiam vitoriosos ainda que perdessem as eleições. Pois estrategicamente firmariam seus nomes como uma oposição forte para um próximo momento.

A vitória deste grupo, e a mais obvia, seria ganhar as eleições com uma dobradinha apenas com Yong Min Kim. Por outro lado, compor ou ter de aturar Jung Roul Kim ou Yeo Jun Kim, ainda que vencessem, seria algo desmoralizante, pois estes dois coreanos sempre foram o foco de pesadas críticas deste mesmo grupo.

De São Paulo vem a candidatura de Yeo Jun Kim, que tem feito um bom trabalho em sua campanha, do ponto de vista do Marketing. Independente dos resultados o que vier é lucro. É um caso em que ainda que perca as eleições, não sairá derrotado.

Mas, ele não ganha sozinho e é difícil imaginar uma composição em que ele venha encabeçando uma chapa, quem sabe como um vice... Acontece também que trocar o posto de Presidente da maior Federação de Taekwondo do Brasil por algo que não seja o de presidente da CBTKD, seria uma troca não muito interessante. Sair como vice em uma chapa encabeçada por Marcelino Soares, deixando a FETESP para Flávio Bang, seria a pior possibilidade e talvez até um caso de suicídio político.

Yeo Jin Kim, da Liga Nacional (irmão do presidente da Fetesp), é outro que acenou entrar no jogo, mas deve ter avaliado que as condições para se eleger, com tantas alternativas, seriam mínimas e que neste momento negociar pode ser a melhor alternativa. Ainda que não assuma cargo relevante, garantir o espaço que a Liga merece pode ser uma decisão política bem inteligente. Ele também não tem nada a perder.

Do Rio vem a grande novidade do Jogo, Carlos Fernandes. Este foi o primeiro que se lançou candidato. Afastou a dupla YMKim/JRKim do núcleo do poder da Federação do Rio de Janeiro, mudou de endereço cravando a sua entidade na porta do COB. Tem um grupo de mestres experientes que o apóia; gente que estava afastada como: Rodney Américo, Marcus Rezende, dentre outros. Interessantemente, ele faz da sua falta de experiência em entidades do taekwondo o seu grande trunfo. É o menos atacado, criticado ou estigmatizado entre todos os outros candidatos.

Por se manter convicto no seu projeto político e não retirar sua candidatura para apoiar ninguém, nem mesmo seu mestre, Jung Roul Kim, vem agregando admiradores de vários lugares do País. Nestas condições, deve ser o grande vencedor deste processo, pois ainda que não consiga votos suficientes para se eleger, surge de forma incontestável como a mais nova liderança política do taekwondo brasileiro e resgata para o Rio de Janeiro a liderança perdida do taekwondo no cenário nacional. Na oposição, plantado na capital brasileira do esporte e visinho do COB, poderá se firmar como a oposição mais efetiva a qualquer grupo que venha assumir a Confederação.

O último nome a ser analisado é o do atual presidente da entidade Jung Roul Kim. Ainda que consiga se articular e reunir um número suficiente de votos para se eleger, poderá ser o grande derrotado no processo.

Não se pode negar que como eterno vice de Yong Min Kim, acabou chamando para si o ônus deste longo período em que o taekwondo nacional esteve submetido. Acabou também perdendo o ´bonde da história` e o momento mais adequado para reivindicar seu mandato na CBTKD. Agora parece tarde demais.

Compor uma chapa com seu velho parceiro é correr o risco de ver sua chapa ser impugnada. Concorrer só, pode ver seu projeto político ir por água a baixo. Não lhe resta alternativas senão analisar uma composição com o Marcelino e Yeo Jun, isto se estes os quiserem. Portanto, suas alternativas não são nada animadoras.

Desta forma, o velho dirigente está numa das piores encruzilhadas políticas, desde que chegou ao Brasil em 1971. Ainda que não ganhe nada, a única possibilidade de sucesso é retirar seu nome do jogo e apoiar Carlos Fernandes, pois se houver uma disputa entre eles, a liderança do Jung Roul Kim pode estar ameaçada no Rio de Janeiro, inclusive a sua aposentadoria.

Nesta avaliação, fica registrada a grande crítica que se faz a dupla YMKim/JRKim: que é a de não fazer a transição do poder no taekwondo nacional. Na realidade, estes mestres coreanos não aprenderam a compartilhar, nem sobre o momento certo de deixar o poder e passar o bastão a uma nova geração, mais motivada, cheia de energia e com vontade de trabalhar.

Entendemos que a maior derrota do taekwondo brasileiro é ver os nomes dos seus maiores ídolos, descendo pelo ralo da história e do descrédito. Pois na medida em que estes grão-mestres não querem abrir mão do poder, findam abrindo mão de assumirem sua grande missão que é a de serem grandes mestres. Perdemos nossos referenciais, ficamos órfãos e ninguém se preocupa com isto.

Devemos considerar também que esta reflexão é fruto da leitura dos elementos que temos neste exato momento, ou seja, nesta penúltima semana de Janeiro de 2009. A aproximadamente 50 dias das Eleições na CBTKD. E, como na política tudo é muito dinâmico, ou seja, ´hoje sol, amanhã chuva`, como diria o próprio mestre Jung Roul Kim. Podemos ter uma reviravolta e sermos obrigados a fazer uma nova leitura do contexto político. E assim será, se as circunstâncias nos obrigarem.

Porém, perder este momento ´único` para esta reflexão seria um desserviço ao taekwondo brasileiro e à possibilidade de evoluirmos na busca de lideranças mais confiáveis e instituições mais sólidas.

Esforçando-nos sempre para manter nossos espíritos indomáveis e acreditando que estes esforços contribuam efetivamente para um futuro melhor. José Afonso Nunes em 27/01/2009

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