Cerca de 200 alunos participaram do festival
Cerca de 200 alunos participaram do Festival de Integração SuperEscola Taekwondô e Caratê, realizado no sábado (10), no Ginásio da Secretaria de Esportes Juventude e Lazer I de Praia Grande (Sejel). O evento foi voltado aos alunos dos ginásios Magic Paula e Rodrigão, além de uma unidade da Escola de Complementação Educacional. O encontro foi promovido pela Secretaria de Educação (Seduc).
De acordo com a chefe da Divisão de Esportes nas Escolas, Flávia Fernanda, o encontro serve para integrar as modalidades e estilos já que não houve lutas, apenas apresentações das formações de cada esporte. “O objetivo do SuperEscola não é voltado à competição, mas sim à educação. Os professores cultivam muito isso durante as aulas.”
Flávia destaca que o festival permite trabalhar com a autoestima das crianças fazendo-os se sentir mais seguros em apresentações ou até mesmo em disputas esportivas no futuro. Todos os atletas ganharam medalhas de participação.
O jovem Pedro Henrique Elorriago Angelotti, de 11 anos, conheceu o caratê há três meses, mas afirma que já decidiu: quando crescer quer seguir carreira no esporte e virar um competidor. “Para mim, o caratê funciona como uma forma de carinho. Quando eu saio das aulas, me sinto mais leve.”
Para o taekwondista Caio Vitor, 15, a apresentação não é novidade. O rapaz já participou de competições e se sente tranquilo durante a apresentação das formas. “Esta é uma excelente oportunidade de nossas famílias assistirem ao nosso desempenho sem termos a pressão da vitória, que normalmente ocorre durante uma competição.”
Nas arquibancadas, centenas de pais, mães e amigos não paravam de fotografar os pequenos. Ninguém queria deixar de registrar os movimentos dos pequenos atletas.
Uma das mamães era Andreia Lopes de Souza, que não desgrudava os olhos dos tatames, ansiosa pela apresentação dos dois filhos. “Pela primeira vou assistir aos meus filhos em uma apresentação de caratê. Sinto muito orgulho dos meus atletas.”
A mãe afirma que não obriga as crianças, mas que se sente mais tranquila de saber que os filhos transformam horas ociosas em aprendizado esportivo e muita disciplina. “Está cada vez mais difícil criar filhos em um mundo tão violento e, por isso, faço questão de mostrar meu apoio comparecendo às apresentações deles.”
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