sexta-feira, 23 de setembro de 2011

QUASE O TAEKWONDO NÃO ROLA NO PAN...PORQUE






Um imbróglio envolvendo a Federação Internacional de Taekwondo (WTF, em inglês) quase atrapalhou a disputa da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no mês que vem. O Comitê Organizador do Pan e a União Pan-Americana de Taekwondo (Patu, em inglês) se viram obrigados a trocar o fornecedor do sistema eletrônico e dos coletes que computam os pontos das lutas para a competição no México. A


WTF entrou em litígio judicial com sua antiga parceira, a sul-coreana LaJust, e passou a reconhecer apenas a europeia Daedo como a empresa oficial nos eventos promovidos por ela. O imbróglio respingou no Pan de Guadalajara, pois os organizadores haviam acertado o fornecimento justamente da LaJust. Caso a mudança para a Daedo não tivesse acontecido, os resultados das competições no México não seriam reconhecidos pela WTF.  – Usávamos os equipamentos da LaJust em nossos eventos desde 2008. Falta apenas o Comitê


Organizador do Pan oficializar a mudança para  a  Daedo. Mas asseguro que não haverá  problemas e os resultados serão reconhecidos – disse  ao LNET! Roberto Beltran Ramonetti, secretário geral da Patu, por e-mail. O efeito prático que o não reconhecimento dos resultados do Pan pela WTF teria para os atletas recairia sobre o ranking mundial. O Pan faz parte da grade G-5, a terceira mais importante do taekwondo, atrás apenas de eventos como o Mundial (G-7) e a Olimpíada (G-10). Serão 50 pontos para os campeões.


– Com menos pontos no ranking, você pode enfrentar um adversário mais forte na estreia da Olimpíada – explicou o brasileiro Diogo Silva, já classificado para Londres.


Brasileiro aponta falhas


Segundo Diogo Silva, campeão no Pan do Rio-2007, há uma preferência geral entre os lutadores pelo equipamento da Daedo. Entre os aspectos apontados, Diogo afirmou que o colete europeu é mais leve do que o do asiático LaJust, e restringe menos o movimento e os golpes dos atletas.  Outra diferença mostrada por ele são falhas no sistema da LaJust.

– O colete da Daedo é mais leve e o sistema é fácil de trabalhar, ao contrário da LaJust, em que o sistema trava toda hora  – falou Diogo.


Os sistemas de pontuação no taekwondo tornaram-se eletrônios há pouco mais de dois anos. Os atletas possuem sensores nos pés e nos coletes, e os pontos são computados  em tempo real. Antigamente, os árbitros eram os responsáveis por julgar se um golpe era  válido ou não.

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