sábado, 2 de junho de 2012

VITOR MIRWALD - PROCURANDO RESPOSTAS MOTIVACIONAIS


Todos nós sabemos que atletas precisam ser motivados, reconhecidos e se sentir valorizados para melhorar seu rendimento. Mas será que motivação só serve para melhorar rendimento de atletas dentro do esporte? Ou a motivação pode ser utilizada em vários setores do mesmo para o progresso profissional de outras categorias dentro dele?
 
Ao longo de minha experiência com vários profissionais, que já estiveram em algum patamar de evidência em equipes não ligadas diretamente a atletas, como a arbitragem. Vi a dificuldade de manter uma mesma equipe por longas datas e também a dificuldade da mesma de evoluir em seu caráter técnico.

A arbitragem em um âmbito geral é uma categoria dentro do esporte menosprezada,
porém é uma categoria muito importante e por isso, a motivação dos profissionais que atuam nela é extremamente importante para o bem estar da equipe. No taekwon-do, a estrutura da arbitragem é muito parecida com a hierarquia estabelecida na academia onde o faixa preto mais graduado é quem “comanda” o grupo, mas nem sempre o mais graduado é o mais capacitado pra tal função, ou talvez a arbitragem não devesse obedecer a regras pré-estabelecidas e sim achar um “rumo” que melhor se enquadre ao elenco.


A estrutura da equipe deve ser montada de acordo com as habilidades de cada um, dividir em setor jurídico, técnico e funcional, e atribuir funções a cada membro, sempre reconhecendo o seu trabalho e elogiando, se for digno disso. Esse tipo de coisa faz com que a equipe fique unida e os árbitros não se sinta “usados”, outro fator importante é a clareza das situações decorrentes pré, durante e pós-evento de cada setor, pois afinal é uma equipe e ninguém gosta de se sentir objeto de manobra de ninguém.
 
Decisões que afetarão diretamente e indiretamente a equipe ou parte dela deve sempre ser sempre discutidas com todos os membros, se necessário colocadas em votação.
Possivelmente esse tipo de trabalho permitirá o surgimento de um, ou mais, verdadeiro (os) “líder” (es) sem “abalar” o resto da equipe, pois todos se sentirão, realmente membros desta.
 
 Ao longo deste um ano que tive a oportunidade de efetuar um trabalho juntamente com o professor Paulo Silva ( Tiba ), focamos nesse tipo de formação de equipe deram resultados significativos e expressivos.  Claro nem tudo está totalmente completo, podem ser adaptados para cada equipe, mas essa é a dica de hoje do Blog para os amigos que tem uma equipe de arbitragem, que participam de uma ou apenas simpatizantes do assunto.

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