Todos nós sabemos que atletas precisam ser motivados,
reconhecidos e se sentir valorizados para melhorar seu rendimento. Mas será que
motivação só serve para melhorar rendimento de atletas dentro do esporte? Ou a
motivação pode ser utilizada em vários setores do mesmo para o progresso
profissional de outras categorias dentro dele?
Ao longo de minha experiência com vários profissionais, que já estiveram em
algum patamar de evidência em equipes não ligadas diretamente a atletas, como a
arbitragem. Vi a dificuldade de manter uma mesma equipe por longas datas e
também a dificuldade da mesma de evoluir em seu caráter técnico.
A arbitragem em um âmbito geral é uma categoria dentro do
esporte menosprezada,
porém é uma categoria muito importante e por isso, a
motivação dos profissionais que atuam nela é extremamente importante para o bem
estar da equipe. No taekwon-do, a estrutura da arbitragem é muito parecida com
a hierarquia estabelecida na academia onde o faixa preto mais graduado é quem
“comanda” o grupo, mas nem sempre o mais graduado é o mais capacitado pra tal
função, ou talvez a arbitragem não devesse obedecer a regras pré-estabelecidas
e sim achar um “rumo” que melhor se enquadre ao elenco.
A
estrutura da equipe deve ser montada de acordo com as habilidades de
cada um, dividir em setor jurídico, técnico e funcional, e atribuir
funções a cada membro, sempre reconhecendo o seu trabalho e elogiando,
se for digno disso. Esse tipo de coisa faz com que a equipe fique unida e
os árbitros não se sinta “usados”, outro fator importante é a clareza
das situações decorrentes pré, durante e pós-evento de cada setor, pois
afinal é uma equipe e ninguém gosta de se sentir objeto de manobra de
ninguém.
Decisões que afetarão diretamente e indiretamente a equipe ou parte dela
deve sempre ser sempre discutidas com todos os membros, se necessário
colocadas em votação.
Possivelmente esse tipo de trabalho permitirá o surgimento de um, ou mais, verdadeiro (os) “líder” (es) sem “abalar” o resto da equipe, pois todos se sentirão, realmente membros desta.
Possivelmente esse tipo de trabalho permitirá o surgimento de um, ou mais, verdadeiro (os) “líder” (es) sem “abalar” o resto da equipe, pois todos se sentirão, realmente membros desta.
Ao longo deste um ano que tive a oportunidade de efetuar um
trabalho juntamente com o professor Paulo Silva ( Tiba ), focamos nesse tipo de
formação de equipe deram resultados significativos e expressivos. Claro nem tudo está totalmente completo,
podem ser adaptados para cada equipe, mas essa é a dica de hoje do Blog para os
amigos que tem uma equipe de arbitragem, que participam de uma ou apenas
simpatizantes do assunto.
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