Aos 13 anos, Porthinhos concilia estudos e o tratamento e planeja ser oncologista pediátrico.
Se na literatura o personagem Porthos é coadjuvante de uma das
aventuras mais conhecidas no mundo – a história de D’Artangnam e os Três
Mosqueteiros –, na vida real o homônimo santista protagoniza com
heroísmo a batalha contra a leucemia linfoide.
Tanta coragem faz Porthos Martinez Silva Leite, o Porthinhos, falar como adulto e fazer até planos para o futuro. “Quero ser médico oncologista pediátrico”. Aos 13 anos, encara as baterias de quimioterapia como um atalho no caminho para a cura da doença, diagnosticada há três anos.
De um total de dez, o garoto já se submeteu a três etapas do procedimento, cujo objetivo é eliminar as células cancerígenas. É a segunda vez que o adolescente passa pelo tratamento. A primeira teve duração de dois anos, terminando em julho passado.
Para isso, atualmente ele se reveza entre a casa, em Santos, e o Hospital A. C. Camargo, na Capital, ode aproveita para ampliar o círculo de amizades. “Tenho amigos do Maranhão, de Manaus. Muitos receberam alta, mas mantemos contato pela internet”, diz.
A tecnologia também é aliada para os estudos do menino, que assiste aulas de casa pela webcam. Ainda sobra tempo para as brincadeiras com o irmão, Pethras, de 10 anos. E não pode faltar, é claro, o vídeo game. “Gosto do jogo Fifa 13, montei uma liga Italiana”, conta entusiasmado.
A leveza e o otimismo do garoto motivam a família e os amigos. As campanhas para doação de medula tomam as redes sociais. Nas ruas de Santos e região, carros exibem adesivos para lembrar que o cadastro é simples e importante.
“São muitas pessoas nos apoiando, não sei dizer quem está fazendo esses movimentos, mas estou muito feliz”, diz Gisele Martinez Silva Leite, mãe de Porthinhos.
O cadastro para doação ainda é necessário, pois não está descartado o transplante de medula. Os pais e o irmão não são compatíveis e por isso, em caso de cirurgia, a equipe médica terá de recorrer ao Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome). Esses dados também incluem o banco de sangue de cordão umbilical.
A chance de compatibilidade é de um para cada 100 mil doadores. O Brasil tem 3 milhões de cadastrados e figura como terceiro maior banco de dados do gênero. Mas isso não é motivo para comemoração.
“O cadastro é sempre dinâmico. Posso ter dez milhões de inscritos e 20% serem doadores efetivos, já que alguns desistem. O melhor doador é aquele fiel a causa”, explica Luiz Fernando Bouzas, diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Para o especialista, o ideal é um registro com variedade de doadores e diversidade genética. “Desde o ano passado, estamos organizados para acrescentar mais pela qualidade”.
Onde doar
Na Baixada Santista, o Hemonúcleo do Hospital Guilherme Álvaro é a unidade credenciada para inscrever doadores de medula. Os candidatos podem comparecer à Rua Oswaldo Cruz, 197, Boqueirão, em Santos.
O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas, e no último sábado do mês, das 8 horas ao meio-dia. Para ser doador é preciso ter boas condições gerais de saúde, sem doença transmissível e ter entre 18 e 55 anos.
O voluntário deve levar documento de identidade oficial e submeter-se a coleta de 5 ml de sangue. O material vai para laboratório de Imunogenética para a tipagem HLA (antígeno de histocompatibilidade).
Tanta coragem faz Porthos Martinez Silva Leite, o Porthinhos, falar como adulto e fazer até planos para o futuro. “Quero ser médico oncologista pediátrico”. Aos 13 anos, encara as baterias de quimioterapia como um atalho no caminho para a cura da doença, diagnosticada há três anos.
De um total de dez, o garoto já se submeteu a três etapas do procedimento, cujo objetivo é eliminar as células cancerígenas. É a segunda vez que o adolescente passa pelo tratamento. A primeira teve duração de dois anos, terminando em julho passado.
Para isso, atualmente ele se reveza entre a casa, em Santos, e o Hospital A. C. Camargo, na Capital, ode aproveita para ampliar o círculo de amizades. “Tenho amigos do Maranhão, de Manaus. Muitos receberam alta, mas mantemos contato pela internet”, diz.
A tecnologia também é aliada para os estudos do menino, que assiste aulas de casa pela webcam. Ainda sobra tempo para as brincadeiras com o irmão, Pethras, de 10 anos. E não pode faltar, é claro, o vídeo game. “Gosto do jogo Fifa 13, montei uma liga Italiana”, conta entusiasmado.
A leveza e o otimismo do garoto motivam a família e os amigos. As campanhas para doação de medula tomam as redes sociais. Nas ruas de Santos e região, carros exibem adesivos para lembrar que o cadastro é simples e importante.
“São muitas pessoas nos apoiando, não sei dizer quem está fazendo esses movimentos, mas estou muito feliz”, diz Gisele Martinez Silva Leite, mãe de Porthinhos.
O cadastro para doação ainda é necessário, pois não está descartado o transplante de medula. Os pais e o irmão não são compatíveis e por isso, em caso de cirurgia, a equipe médica terá de recorrer ao Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome). Esses dados também incluem o banco de sangue de cordão umbilical.
A chance de compatibilidade é de um para cada 100 mil doadores. O Brasil tem 3 milhões de cadastrados e figura como terceiro maior banco de dados do gênero. Mas isso não é motivo para comemoração.
“O cadastro é sempre dinâmico. Posso ter dez milhões de inscritos e 20% serem doadores efetivos, já que alguns desistem. O melhor doador é aquele fiel a causa”, explica Luiz Fernando Bouzas, diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Para o especialista, o ideal é um registro com variedade de doadores e diversidade genética. “Desde o ano passado, estamos organizados para acrescentar mais pela qualidade”.
Onde doar
Na Baixada Santista, o Hemonúcleo do Hospital Guilherme Álvaro é a unidade credenciada para inscrever doadores de medula. Os candidatos podem comparecer à Rua Oswaldo Cruz, 197, Boqueirão, em Santos.
O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas, e no último sábado do mês, das 8 horas ao meio-dia. Para ser doador é preciso ter boas condições gerais de saúde, sem doença transmissível e ter entre 18 e 55 anos.
O voluntário deve levar documento de identidade oficial e submeter-se a coleta de 5 ml de sangue. O material vai para laboratório de Imunogenética para a tipagem HLA (antígeno de histocompatibilidade).
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